Um Sistema de Informação Geográfica (SIG), também conhecido como GIS (acrónimo/acrônimo inglês de Geographic Information System), é um sistema de hardware, software, informação espacial, procedimentos computacionais e recursos humanos que permite e facilita a análise, gestão ou representação de informação geográfica.

Fitz (2008) conceitua SIG como um sistema constituído por um conjunto de programas computacionais, o qual integra dados, equipamentos e pessoas com objetivo de coletar, armazenar, recuperar, manipular, visualizar e analisar dados espacialmente referenciados a um sistema de coordenadas conhecido. Tal leva a que gestores de projeto ou administradores de organizações possam geodecidir.

Existem vários modelos de dados aplicáveis em SIGs, por exemplo, ele pode funcionar como uma base de dados com informação geográfica (dados alfanuméricos) que se encontra associada por um identificador comum aos objectos gráficos de um mapa digital. Desta forma, assinalando um objecto pode-se saber o valor dos seus atributos, e inversamente, selecionando um registro da base de dados é possível saber a sua localização e apontá-la num mapa.

O SIG separa a informação em diferentes camadas temáticas e armazena-as independentemente, permitindo trabalhar com elas de modo rápido e simples, permitindo ao operador ou utilizador a possibilidade de relacionar a informação existente através da posição e topologia dos objectos, com o fim de gerar nova informação.

Os modelos mais comuns em SIG são o modelo raster ou matricial e o modelo vectorial. O modelo de SIG matricial centra-se nas propriedades do espaço, compartimentando-o em células regulares (habitualmente quadradas, mas podendo ser rectangulares, triangulares ou hexagonais). Cada célula representa um único valor. Quanto maior for a dimensão de cada célula (resolução) menor é a precisão ou detalhe na representação do espaço geográfico.

No caso do modelo de SIG vectorial, o foco das representações centra-se na precisão da localização dos elementos no espaço. Para modelar digitalmente as entidades do mundo real utilizam-se essencialmente três formas espaciais: o ponto, a linha e o polígono.

Os SIGs permitem compatibilizar a informação proveniente de diversas fontes, como informação de sensores espaciais (detecção remota / sensoriamento remoto), informação recolhida com GPS ou obtida com os métodos tradicionais da Topografia. Estas informações poderão ser sintetizadas em mapas temáticos sobre á área de estudo. Segundo Silva (1999) os objetivos suplementares de um SIG são:

  1. Produzir mapas com rapidez
  2. Diminuir o preço da produção de mapas
  3. Facilitar a utilização dos mesmos
  4. Produzi-los com mais pormenor
  5. Possibilitar automaticamente a atualização e revisão
  6. Possibilitar a análise quantitativa de dados espaciais.

Entre as questões em que um SIG pode ter um papel importante encontram-se:

  1. Localização: Inquirir características de um lugar concreto
  2. Condição: Cumprimento ou não de condições impostas aos objetos.
  3. Tendência: Comparação entre situações temporais ou espaciais distintas de alguma característica.
  4. Rotas: Cálculo de caminhos ótimos entre dois ou mais pontos.
  5. Modelos: Geração de modelos explicativos a partir do comportamento observado de fenómenos/fenômenos espaciais.
  6. Material jornalístico. O Jornalismo online pode usar SIGs para aprofundar coberturas jornalísticas onde a espacialização é importante.

 

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_de_informação_geográfica